Paranoias sem limite
Que ninguém me imite
Pois não fiz nada de legal
Sou um bosta anormal
Cego por minha ignorância
Estou livre da ganância
Me livro de um problema
Crio um novo dilema
Sou dois em um
Um cara comum
Me olhe assim de novo se quiser morrer
Me encare novamente pra ver o que vai acontecer
Músicas desconhecidas
Lindas porém esquecidas
Apague a luz
para que eu não veja o meu puz
Escorrendo por minhas tristezas
Doces certezas
Seja feliz no meu lugar
Cresça e seja capaz de amar
Faço o impossível
Por você, serei invisível
Minha mãe me quer bem
Minha avó me ama também
Minha família é perfeita
Me diga o que te alimenta
Eu te mostrei o que escrevi
Você se desaproximou e eu nem vi
Horas e horas escrevendo
Semanas inteiras sofrendo
Rimas mal pensadas
Rosas amaldiçoadas
Julieta, eu te esqueci
Após tantas coisas que escrevi
Me apaixonei por outra
Ela parece ser louca
Tanto faz
Eu que penso alto demais
Ela se casou com um melão
Vou aceitar, pois pra mim ele é como um irmão
Queria ter algum talento
Esquecer qualquer pensamento
Que me faça chorar
Que me faça lembrar
De tempos melhores pra mim
Pois agora é tudo tão ruim
Me roubaram até o que não tenho
Me chame que eu venho
Me engane novamente
Irei como um demente
Para o seu jogo sem fim
Pois foi algo bom pra mim
Mesmo me fazendo sofrer
No final, foi bom tudo isso acontecer
Tive dias de felicidade
Noites na cidade
Estou desnorteado
Ao falar com você fiquei abobeado
Nenhum comentário:
Postar um comentário