sábado, 13 de outubro de 2012

Um merda depressivo - Parte 4

O fardo é pesado demais
Eu não o quero mais
Fodam-se vocês
Cansei destas rimas tão clichês
Destes problemas adolescentes
Dos meus pensamentos ardentes
Minha dores sem fim
Meus pensamentos assim
Meus amigos se afastando
Minha mãe chorando
Mais uma morte
Eu não tenho sorte
Vou seguir em frente
Acho que estou doente
Foda-se o que quero
Eu só erro
Sou um merda depressivo
Um manolo meio positivo
Assumo que estou chorando
Mas irei continuar andando
Com ou sem felicidade
Sem essas besteira da sociedade
Devo me afastar
E me conformar
Sofrer quieto na minha
Permanecer na linha
Arranjar um futuro
Não pular mais nenhum muro
Fazer rimas decentes
Andar com pessoas diferentes
esquecer o que aconteceu
O assunto já morreu
O problema é comigo
Não seja meu amigo
Com eu te prometi
Não sei por que não menti
Me acerte um bom tapa
Pois nem tudo que é ruim mata
Quando eu morrer
Quero saber se alguém vai sofrer
Não quero que me vejam chorando
Continuem andando
Me deixem pra traz
Sério tanto faz
Rimas sem fim
Elas fazem parte de mim
Vou continuar
Até alguém me matar
Outra refeição
Tudo o que me sustenta é um pão
Mais um dia com fome
Um novo pensamento me consome
Malditos pensamentos férteis me dominam
Boas lembranças me desanimam
Eias a minha decisão
Dita com tudo o que passa no meu coração
Enfie sua espada em minha alma
Vamos, faça-o com calma
Desisto pelo bem de vocês
Nem percam seu tempo com estas rimas tão clichês

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