sábado, 13 de outubro de 2012

A face da minha alma - Parte 6

Sonhos ao chão
Largados sem compaixão
Vão indo
Igual a chuva caindo
Lembranças ao vento
Esquecidas em qualquer momento
De tristeza
Infinita incerteza
Somos tão indeciosos
Tão imprecisos
Punks sem causa
Idiotas me causam náusea
Minha idade não importa
Minha mãe já está morta
Ela se foi há tempos
Na chuva de lamentos
Me queime, estou no inferno
Veja, está chegando o inverso
Gotas de ódio molham minha alma
Sorriso falsos me trazem calma
Tristes novidades
Malditas sociedades
Tédio adolescente
Juventude indecente
Melodias depressivas
Ações inexpressivas
Longas tempestades
Novas identidades
Drogados sem mais jeito
Pare e pense direito
Sonhos compostos de depressão
Jovens afogados na solidão
Choro sem esperança
Sozinho, como um criança
Me procuro em minha mente
Em meu universo, mas sei que sou um demente
Amigos ao horizonte
Me conte
Que sangue é esse em minha mão?
Onde posso chegar sem meu coração?
Todos me desprezam
Me apressam
Doce morte
Estou com sorte?
Me leve embora
Já está na hora
Para uma noca decepção
Uma nova fuga sem inspiração
Uma noite sem mim
Quero que seja assim
Onde seus pés te levam?
Enquanto meus sonhos me elevam
Sinto meus ossos derem
Minhas dores se remoerem
Minhas fobias me fazem caminhar
Muito mais do que posso aguentar
Meus gritos foram abafados
Por meus fones, que aliviam meus machucados
Rimas pra me sentir melhor
Mesmo sabendo que sou o pior
Trilha sonora intensa
Mas que dor imensa

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