sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

...sobre uma das noites em que eu fiquei ao seu lado.

Estou em casa.
As pistas do tempo e os fatos investigados apontam os argumentos controversos.. devo ser forte, eu repito, eu devo ser forte.
Eu preciso diminuir o ritmo das coisas, sentar na grama e assistir o nascer do sol.. preciso saber se amanhã ainda verei meu pilar bem, eu só queria saber que não dói nela como dói em nós.
Gostaria de conseguir voltar aos velhos tempos onde tudo era... estes são tempos nebulosos e eu prometi não chorar, eu prometi que não iria sofrer enquanto você estiver aqui.. mas é tão difícil!!

A linha tênue do destino.

O osso exposto da ferida que me mostra que a dor é o caminho pra felicidade, em busca de um simples sorriso num rosto que não demonstra mais me reconhecer.
As lágrimas secaram e eu não consigo mais esconder o quão estou acuado.. outra noite fria em São Paulo... o brilho das estrelas mortas não me alcança mais.

Estou de volta, agora... horas e horas depois de ter iniciado este texto e fico feliz de saber que me mantive forte em minha promessa, saber que mesmo acuado ainda consigo lhe dizer que eu te amo e que mesmo com seu olhar distante e cansado ter o prazer de ouvir você dizer que me ama também!
A vida toda eu soube que viver não é entender e sim sentir... É algo pequeno, uma voz baixa e fraca, um gesto simples que foi gravado em meu coração.
Perdidos em um campo magnético caoticamente perfeito.

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