Sente-se com calma e me veja sofrer
Use-me a vontade, faça acontecer
Sou a realeza de porra nenhuma
Esse meu refrão eu termino, em suma
Egoísmo doentio é prova do que eu sinto
A sinceridade aguda e o assunto sucinto
Venha e me sufoque, eu não reclamo
Eu já percebi que esse não é o meu ano
Faço o contrário você do que me diz
Sorrio olhando pra essa velha cicatriz
Aqueles machucados não doem mais
O irônico é estar preso onde já não me satisfaz
A imperceptível poesia ao som do vento
A incoerência moral dita ritmo lento
Toda aquela angustia me deixou inerte
Morri sonhando com céu azul que desperte
Vivo
Pejorativo
Radioativo
Sobrevivo
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