As horas estão passando, os ponteiros do relógio estão sempre por perto.. as brincadeiras sobre morrer e o por do sol ao horizonte.. Eu guardo meus atos e fingo gostar, desisto dos meus sonhos e assisto meus objetivos desaparecerem... Não deveria me importar pois eu sei que serei destruído em breve...
Em perfeita sintonia com o vazio dessa cidade, eu estava me imaginando quando me perdi, atuando com seriedade e de maneira impetuosa eu me julguei como culpado. Eu fui usado e descartado, desperdicei noites inteiras me procurando, com um sorriso sintético eu me visto para mais um dia.. mais um ensaio sobre viver.
Os ecos dos meus erros estão se tornando avalanches gigantes, uma bola de neve formada pelos remorsos está quase me alcançando... a calmaria se tornou um tsunami, um terremoto destruiu minhas estruturas.. eu estou na defensiva... o inesperado me acordou e eu não soube o que fazer... eu não sinto mais o perigo, eu não me sinto mais em perigo..
As contradições colidem contra o vento, as mentiras são obrigatórias para conseguir respirar.. eu troco minhas roupas mas ainda sinto....
Eu sei muito bem os meus direitos e os meus deveres, eu tenho a empatia das praças que choram sozinhas, eu não quero mais sentir tudo isso... eu queria ter todos os meus erros arrancados...
Estive tão baixo que nunca mais quis estar bem.. outro por do sol perfeito me deixou triste, as flores sorrindo me fizeram chorar.. o sangue em minhas veias é impuro e errado. As velas estão queimando... bebendo toda a melancólia até ter uma overdose suicida... eu descansei até estar cansado.. eu dormi até me sentir em sono... eu sorrio em vão
Não existem super heróis, ninguém ira me salvar.
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