quinta-feira, 4 de abril de 2013

5 De Abril

Eu sou como um dia intenso
Sou o sentimento mais imenso
Como 5 de Abril, ou 11 de setembro
Eu não penso, não me lembro

Sou um termo com apóstrofo
Sou o a epifania de um filósofo
Eu sou a fúria de um pai
E o amor que te distraí

Sou um poeta sem inspiração
Como uma criança sem imaginação
Sou cego e talvez ignorante
Mas sei que o amor é o mais importante
Diante da morte tenho arrepios
Eu ouço de longe os assobios
Eu escuto e procuro por diversos
Tento me achar em algum destes versos
Estou cansado, e por hora
Vou relevar a sua demora
O suicídio não é uma ameaça
Pois não há nada que o amor não faça

Então os dias passam em vão?
Deixarei pra depois o meu sermão
Clarice Pacheco, me ajude
Me decifre, e se puder me mude

Papai não se preocupe
O futuro que me desculpe
Eu sou muito encucado
Mas também posso ser dedicado

Sou um poeta sem inspiração
Como uma criança sem imaginação
Sou cego e talvez ignorante
Mas sei que o amor é o mais importante
Diante da morte tenho arrepios
Eu ouço de longe os assobios
Eu escuto e procuro por diversos
Tento me achar em algum destes versos
Estou cansado, e por hora
Vou relevar a sua demora
O suicídio não é uma ameaça
Pois não há nada que o amor não faça

Sou a sensação de estar amando
Sou o ódio queimando
A tristeza, a maldade da democracia
O horror de quem não merecia

Sou um poeta sem inspiração
Como uma criança sem imaginação
Sou cego e talvez ignorante
Mas sei que o amor é o mais importante
Diante da morte tenho arrepios
Eu ouço de longe os assobios
Eu escuto e procuro por diversos
Tento me achar em algum destes versos
Estou cansado, e por hora
Vou relevar a sua demora
O suicídio não é uma ameaça
Pois não há nada que o amor não faça

Nenhum comentário:

Postar um comentário